Guerra de Versões: Marcelo Falcão Ironiza Toni Garrido e Altera Música em Homenagem ao Flamengo.
- D´CliqueS

- 7 de out.
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Guerra de Versões: Marcelo Falcão Ironiza Toni Garrido e Altera Música em Homenagem ao Flamengo.
Em meio ao debate sobre o "politicamente correto" na música, ex-vocalista de O Rappa responde com sarcasmo à recente alteração de Toni Garrido na letra do sucesso "Girassol", do Cidade Negra.
O universo da música brasileira tornou-se palco de um debate inusitado sobre arte, legado e apropriação cultural. De um lado, Toni Garrido, vocalista do Cidade Negra, que alterou a letra do sucesso "Girassol" por considerá-la machista. Do outro, Marcelo Falcão, ex-vocalista de O Rappa, que respondeu com ironia, criando uma nova versão de uma canção em homenagem ao seu time do coração, o Flamengo.
A polêmica teve início quando Toni Garrido, durante participação no programa "Altas Horas" no último sábado (4), revelou a mudança em um trecho de "Girassol", um dos maiores hinos do Cidade Negra. Segundo o cantor, a alteração, feita 25 anos após o lançamento, foi motivada pela percepção de que a letra original continha um viés machista. A decisão dividiu opiniões na internet: enquanto parte do público aplaudiu a iniciativa, muitos fãs criticaram a mudança, classificando-a como "militância errada" e uma descaracterização da obra.
Em uma resposta indireta e carregada de sarcasmo, Marcelo Falcão entrou na discussão. O cantor utilizou suas redes sociais para mostrar que também pode mudar letras, mas por uma motivação diferente: a paixão pelo futebol. Ele divulgou um vídeo com uma versão animada e adaptada de uma canção, dedicada à torcida do Flamengo.
"Pelo meu time eu também mudo a letra", escreveu Falcão em sua publicação, marcando o perfil oficial do clube e da torcida Raça Rubro-Negra. Ele ainda justificou sua ausência dos estádios de forma bem-humorada: "Tô sem a minha #mengoterapia por que tô recém operado, mas fico de casa vendo meu time amado, por que uma vez flamengo!".
A atitude de Falcão foi rapidamente interpretada pelos internautas como uma crítica direta à postura de Garrido, contrapondo uma alteração por paixão clubística a uma motivada por questões de correção política. O episódio acendeu o debate sobre a validade de se alterar obras consagradas e até que ponto a evolução do pensamento social deve interferir na arte do passado, deixando uma pergunta no ar: uma canção pertence ao seu tempo ou deve se adaptar às novas discussões da sociedade?






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